Editora
– Gutemberg,
Brasil.
Paginas
- 271
Sinopse:
Abril. Um mês que, inevitavelmente, será sempre
lembrado pelo horror de massacres ocorridos em escolas por jovens: 20 de abril
de 1999, Columbine, Estados Unidos; 26 de abril de 2002 , Erfurt, Alemanha; 16
de abril de 2007, Virginia Tech, também nos EUA; e 7 de abril de 2011,
Realengo, Brasil. Além desses, muitos outros já ocuparam os noticiários do
mundo inteiro, chocando pela violência com que jovens assassinam seus próprios
colegas. É com um noticiário como esse que o romance A lista negra abre suas
páginas. Lançado agora no Brasil pela Editora Gutenberg, a obra Jennifer Brown
é uma ficção que mergulha no mundo juvenil repleto por situações marcadas pelo
bullying, preconceito e rejeição.
Essa é a história de Val e Nick. Eles são dois adolescentes que se conhecem no primeiro ano do ensino médio e se identificam de imediato. Val convive com pais ausentes, que brigam o tempo todo e só criticam suas roupas e atitudes. Nick tem uma mãe divorciada que vive em bares atrás de novos namorados. Os dois são alvo de bullying por parte de seus colegas do Colégio Garvin. Nick apanha dos atletas e Val sofre com os apelidos dados pelas meninas bonitas e populares. Ambos compartilham suas angústias num caderno com o nome de todos e tudo que odeiam, criando um oásis, um local de fuga, um momento de desabafo, pelo menos para Val. Já Nick não encara a lista e os comentários como uma simples piada. Há alguns meses, ele abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma co¬lega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista das pessoas e das coisas que ela e Nick odiavam. A lista que ele usou para escolher seus alvos.
Essa é a história de Val e Nick. Eles são dois adolescentes que se conhecem no primeiro ano do ensino médio e se identificam de imediato. Val convive com pais ausentes, que brigam o tempo todo e só criticam suas roupas e atitudes. Nick tem uma mãe divorciada que vive em bares atrás de novos namorados. Os dois são alvo de bullying por parte de seus colegas do Colégio Garvin. Nick apanha dos atletas e Val sofre com os apelidos dados pelas meninas bonitas e populares. Ambos compartilham suas angústias num caderno com o nome de todos e tudo que odeiam, criando um oásis, um local de fuga, um momento de desabafo, pelo menos para Val. Já Nick não encara a lista e os comentários como uma simples piada. Há alguns meses, ele abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma co¬lega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista das pessoas e das coisas que ela e Nick odiavam. A lista que ele usou para escolher seus alvos.
Resenha:
O que falar de A Lista Negra? Bem, vou iniciar com a idéia do
livro, que foi abordada de uma forma genial e brilhante; bullyng e o perdão. O
que fazer numa situação onde um adolescente é submetido a um nível de estresse
diário, onde as ameaças são tão reais quanto os apelidos postos nos
personagens. Quem nunca sofreu bullyng? Quem nunca praticou mesmo que seja um
leve, onde não causou grande impacto?
Jennifer Brown abordou o bullyng acompanhado de muitas outras
tragédias, como por exemplo, o conflito com os pais, a pressão que o trauma causou
e a amizade. O difícil de ler esse livro foi porque em muitas cenas eu me
identificava, não por que fiz uma lista – mentira, eu fiz – mas porque as
emoções que ela guardava, o sentimento oculto é algo que muitos adolescentes
têm e passam por isso todos os dias. Eu passei. A serie de coisas horríveis que
acontecia com Valerie, a protagonista, foram tão intensas, que a dor é
claramente percebida pelo leitor. Não espere ler Alista Negra esperando um
romance fofo que acabou em tragédia. Vai muito mais alem disso, muito mais. O
incrível é que eu realmente parei para pensar: poderia ter acontecido na minha
escola.
Hoje o bullyng é um assunto muito delicado, poucas pessoas
sabem falar sobre isso e a Sra. Brown fez um trabalho brilhante, transformou a
personagem principal, Valarei, em uma heroína egoísta e uma vilã cruel que
tinha um namorado incrível mais oculto por seus pensamentos e planos
misteriosos. Valerie ainda tem o conflito com o pai, que toma decisões
drásticas e cruéis, o conflito com os amigos que perdera depois do massacre.
Nick Levil era um garoto comum, com problemas em comum com muitos outro. Em minha
opinião a influencia e o estresse tanto na escola quanto em casa foram um
gatilho importante para a decisão do garoto.
Um ato importante, o perdão. O quão difícil é para um pai ou
para uma mãe perder seu filho? Se fosse com você, o que você faria? Culparia a
pessoa mais próxima, culparia o assassino que acaba cometendo suicido e agora
está morto? Ou culpa a família dele? O perdão é uma evolução da alma, é algo
extraordinário, que nos eleva de seres simples a seres maduros, capazes de
abrir o coração com mais facilidade e amar, entender e compartilhar o
sentimento com alguém que supostamente odiaria. A decisão de Valerie e de
Jessica fez com que eu visse e entendesse que o perdão nunca vai ser algo que
você queira, mas que você precise. E sempre irá precisar.
A Lista Negra entra oficialmente para minhas leituras
inesquecíveis, por que não posso simplesmente ignorar o que li, o que
presenciei, posso dizer assim.
Leandro Matias
Leandro Matias
Gih_Ferruci
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