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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Resenha - Não conte a ninguém


Resenha do livro: Não Conte a Ninguém
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Pags: 251
Primeiro livro de Harlan que leio, e o que achei? Fantástico.
A história começa com nosso protagonista, David Beck, melhor, Dr. David Beck indo passear com sua amada, Elizabeth na casa de veraneio de sua família. Enquanto estão nadando no lago, Elizabeth sai da água e uns caras estranhos aparecem e começam a agredi-la. Sem entender muito bem, Beck vai atrás da esposa, ela começa a gritar. Quando ele sai da água um dos homens dá uma paulada certeira na cabeça dele, o coitado ainda tenta ir atrás da esposa, mas acaba desmaiando. No hospital ele recebe a noticia que o corpo da sua esposa foi encontrado na beira de uma estrada numa cidade vizinha, o corpo tinha a letra K marcada a ferro quente no rosto. O K era marca registrada de um serial killer chamado Killroy. David não pode fazer o reconhecimento da esposa, pois estava hospitalizado. Então eles entram na conclusão que Elizabeth fora assassinada por Killroy.
Oito anos se passam e David recebe um misterioso email... uma imagem, na verdade, a imagem de uma câmera de rua sendo transmitida ao vivo... então ele a vê. Uma mulher parada, essa mulher parece, parece com ela. Elizabeth!
Pronto galera. Não vou contar mais sobre a história, mas digo uma coisa: M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. O livro é daqueles que já taca o mistério logo de cara na sua face, e você começa a elaborar suposições. A escrita é muito instigante, você se sente na história. No meu caso, me senti tão envolvido que (parece loucura) eu escutava os tiros. Bem escrito, com personagens maravilhosos. Adorei conhecer Linda (irmã de David) e Shauna que têm um relacionamento estável e com um filhinho, as duas foram muito bem construídas, o relacionamento que elas tinham, a interação com os outros personagens, eu amei as duas. Poucos livros citam personagens LGBT e quando citam, não são tão bem retratados. Amei a construção dos enigmas durante a história, claro que são coisas para o próprio personagem decifrar, porém, o autor vai dando dicas e pistas durante a narração, que não é somente o David que narra. Sobre o final, foi meio WTF?, mas tudo bem, o livro foi maravilhoso, posso sobreviver com o final assim kkkk.
Livrão viu!
Leandro Matias

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Príncipezinho




Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. 
Tu é responsável pela rosa...
-Eu sou responsável pela rosa...


O Pequeno Príncipe

domingo, 7 de janeiro de 2018

Dia do leitor - 07/01

Ter um livro não é ter em sua frente apenas uma capa, linhas e letras. Ter um livro é ter o privilégio de viajar sem sair do lugar, conhecer o mundo através de seus olhos e sentir o prazer de conhecê-lo.
Ler significa... ter em mãos um baú cheio de tesouros, onde abrir mão seria o pior erro.

Hoje é nosso dia!
Parabéns a nós, leitores e leitoras!! 📚

Vamos continuar fazendo parte do mundo imaginário, onde somos melhores quando estamos enxergando além do que somos por detrás de cada livro! ❤😍 Dia do leitor - 07/01
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sábado, 6 de janeiro de 2018

Resenha: Entre Quatro Paredes

Livro: Entre Quatro Paredes

Autora: B. A. Paris

Editora: Verus

Págs: 266

Resenha:

A narrativa é contada por Grace, que é esposa do importante advogado Jack Angel, na sinopse do livro vocês perceberão que é bem direto ao ponto ao que se passa na vida da mesma, mas ao ler perceberão que as coisas são piores do que já estão escritas, aparentemente os que vivem ao redor de Grace e Jack acham que ambos vivem uma vida perfeita e um casamento cheio de amor, cuidado, companheirismo e respeito, porém no livro Entre Quatro Paredes, nada disso acontece. Grace vive vigiando-se para que sua fala seja gentil e centrada, suas feições não devem aparentar o inferno em que vive e demonstra sempre que o amor prevalece em seu lar, enquanto isso... vemos que Jack é um homem respeitado, advogado dedicado e esforçado que implacavelmente nunca perdeu nenhum caso que defendeu (Jack é um advogado criminal que defende mulheres vítimas de violência doméstica, irônico não?). Toda a narrativa divide-se entre passado e presente, mostrando como ela o conheceu e o que ela vive todos os dias.
Na história é mostrado personagens coadjuvantes que aparecem poucas vezes, porém existem personagens que se mostram regulares na trama como por exemplo: Esther e seu marido Rufus, Diana e seu marido Adam, Janice e Millie (guardem este ultimo nome pois é de extrema importância na trama), Millie é irmã de Grace e a mesma possui síndrome de down, os pais delas nunca desejaram ter filhos e muito menos uma segunda filha com necessidades especiais, sendo assim Grace tomou para si a responsabilidade de cuidar de sua irmã. Millie tem uma extrema importância na história mas que o leitor saberá apenas um pouco mais a frente, outra personagem que gostei bastante mas que tive um ranço no início, a Esther, irei explicar um pouco do porquê disso mas sem revelar nada é claro, essa mulher é a típica esposa que sabe que uma vida de casado não é perfeita em tempo integral, ou seja, é óbvio que ela não iria engolir todas as coisas maravilhosas que Grace falava sobre sua vida "perfeita" ao lado do marido, no início realmente achei que por mais que ela não soubesse o que passava ali naquela casa, ela poderia sim, ter inveja de Grace mas no decorrer dos capítulos pode se perceber que não é nada disso.
Dos outros personagens posso apenas dizer que são importantes para o desenrolar da trama mas que não acrescentam muito impacto no contexto geral (claro que é minha opinião), digo isso porque é importante salientar que para uma trama ser boa, não é necessário mil e um personagens, mas sim, bons personagens que acrescentam e evoluam com o passar da leitura.
O livro não é uma leitura cansativa e muito menos monótona, ele se torna algo que te envolve e te leva a pensar que existem muitos casos assim na vida real, pois o livro aborda não apenas o tema de relacionamento abusivo, mas também de que a psicopatia é algo que nem sempre dá para perceber no ser humano. Posso descrever a minha leitura como algo agonizante ao ponto de me colocar no lugar da personagem, o horror de viver e de não saber se no fim algo iria dar certo, minha experiência lendo este livro foi muito boa e a história não é longa (infelizmente), posso dizer com toda certeza de que todos os capítulos e a narrativa são de fácil entendimento, o final do livro é algo que me deixou extremamente impactada, pois me fez perceber que, em determinados momentos ser dissimulado é necessário para conseguir mascarar certas verdades dolorosas, e digo mais, não devemos ter medo do desconhecido, pois o maior monstro infelizmente é o ser humano.

Resenha feita por nossa seguidora e leitora, Mayara Gonçalves. (@maya130992)

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Resenha do livro O Conto da Aia

Primeiramente o livro levanta muitas questões feministas, aborda o poder da igreja, sobrepõe o papel da mulher na sociedade. Uma crítica radical mascarada, ou não, já que para um bom entendedor meia palavra basta. Margaret soube deixar sua história muito real, a cada capítulo eu pensava que aquilo tudo ia acontecer. Como homem me senti pequeno, o livro da um tapa na sua cara a cada página. Como a sociedade pode oprimir os "mais fracos", tratar dos seus iguais como objetos.

O Conto da Aia é um livro para se refletir, ler atentamente cada página, cada detalhe histórico. O qual real se assemelha com a realidade é de uma forma chocante. Como as mulheres são tratadas, que até hoje em dia, em alguns países, existe e é talvez até mais cruel.

Agora é partir pra série!!! #bomdia##ocontodaaia #margaretatwood #ler#leitor #livros #blogliterario #amoler#lovebooks #instabooks #bookagrammer#bookaholic #leitores #leitorcompulsivo#amolivrosdemais #oleitor #resenha#rocco #ready #asasemlivros#thehandmaidstale

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Resenha - A Lista Negra

Editora – Gutemberg, Brasil.
Paginas - 271

Sinopse: 
Abril. Um mês que, inevitavelmente, será sempre lembrado pelo horror de massacres ocorridos em escolas por jovens: 20 de abril de 1999, Columbine, Estados Unidos; 26 de abril de 2002 , Erfurt, Alemanha; 16 de abril de 2007, Virginia Tech, também nos EUA; e 7 de abril de 2011, Realengo, Brasil. Além desses, muitos outros já ocuparam os noticiários do mundo inteiro, chocando pela violência com que jovens assassinam seus próprios colegas. É com um noticiário como esse que o romance A lista negra abre suas páginas. Lançado agora no Brasil pela Editora Gutenberg, a obra Jennifer Brown é uma ficção que mergulha no mundo juvenil repleto por situações marcadas pelo bullying, preconceito e rejeição.
Essa é a história de Val e Nick. Eles são dois adolescentes que se conhecem no primeiro ano do ensino médio e se identificam de imediato. Val convive com pais ausentes, que brigam o tempo todo e só criticam suas roupas e atitudes. Nick tem uma mãe divorciada que vive em bares atrás de novos namorados. Os dois são alvo de bullying por parte de seus colegas do Colégio Garvin. Nick apanha dos atletas e Val sofre com os apelidos dados pelas meninas bonitas e populares. Ambos compartilham suas angústias num caderno com o nome de todos e tudo que odeiam, criando um oásis, um local de fuga, um momento de desabafo, pelo menos para Val. Já Nick não encara a lista e os comentários como uma simples piada. Há alguns meses, ele abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma co¬lega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista das pessoas e das coisas que ela e Nick odiavam. A lista que ele usou para escolher seus alvos.

Resenha: 
O que falar de A Lista Negra? Bem, vou iniciar com a idéia do livro, que foi abordada de uma forma genial e brilhante; bullyng e o perdão. O que fazer numa situação onde um adolescente é submetido a um nível de estresse diário, onde as ameaças são tão reais quanto os apelidos postos nos personagens. Quem nunca sofreu bullyng? Quem nunca praticou mesmo que seja um leve, onde não causou grande impacto?
Jennifer Brown abordou o bullyng acompanhado de muitas outras tragédias, como por exemplo, o conflito com os pais, a pressão que o trauma causou e a amizade. O difícil de ler esse livro foi porque em muitas cenas eu me identificava, não por que fiz uma lista – mentira, eu fiz – mas porque as emoções que ela guardava, o sentimento oculto é algo que muitos adolescentes têm e passam por isso todos os dias. Eu passei. A serie de coisas horríveis que acontecia com Valerie, a protagonista, foram tão intensas, que a dor é claramente percebida pelo leitor. Não espere ler Alista Negra esperando um romance fofo que acabou em tragédia. Vai muito mais alem disso, muito mais. O incrível é que eu realmente parei para pensar: poderia ter acontecido na minha escola.
Hoje o bullyng é um assunto muito delicado, poucas pessoas sabem falar sobre isso e a Sra. Brown fez um trabalho brilhante, transformou a personagem principal, Valarei, em uma heroína egoísta e uma vilã cruel que tinha um namorado incrível mais oculto por seus pensamentos e planos misteriosos. Valerie ainda tem o conflito com o pai, que toma decisões drásticas e cruéis, o conflito com os amigos que perdera depois do massacre. Nick Levil era um garoto comum, com problemas em comum com muitos outro. Em minha opinião a influencia e o estresse tanto na escola quanto em casa foram um gatilho importante para a decisão do garoto.
Um ato importante, o perdão. O quão difícil é para um pai ou para uma mãe perder seu filho? Se fosse com você, o que você faria? Culparia a pessoa mais próxima, culparia o assassino que acaba cometendo suicido e agora está morto? Ou culpa a família dele? O perdão é uma evolução da alma, é algo extraordinário, que nos eleva de seres simples a seres maduros, capazes de abrir o coração com mais facilidade e amar, entender e compartilhar o sentimento com alguém que supostamente odiaria. A decisão de Valerie e de Jessica fez com que eu visse e entendesse que o perdão nunca vai ser algo que você queira, mas que você precise. E sempre irá precisar.
A Lista Negra entra oficialmente para minhas leituras inesquecíveis, por que não posso simplesmente ignorar o que li, o que presenciei, posso dizer assim.


Leandro Matias

domingo, 31 de janeiro de 2016

Resenha



Livro: Todos Os Nossos Ontens

Editora: Novo Conceito.

Paginas: 352

Sinopse:

O que um governo poderia fazer se pudesse viajar no tempo?

Quem ele poderia destruir antes mesmo que houvesse alguém que se rebelasse?

Quais alianças poderiam ser quebradas antes mesmo de acontecerem?

Em um futuro não tão distante, a vida como a conhecemos se foi, juntamente com nossa liberdade. Bombas estão sendo lançadas por agências administradas pelo governo para que a nação perceba quão fraca é. As pessoas não podem viajar, não podem nem mesmo atravessar a rua sem serem questionadas. 

O que causou isso? Algo que nunca deveria ter sido tratado com irresponsabilidade: o tempo.

O tempo não é linear, nem algo que continua a funcionar. Ele tem leis, e se você quebrá-las, ele apagará você; o tempo em que estava continuará a seguir em frente, como se você nunca tivesse existido e tudo vai acontecer de novo, a menos que você interfira e tente mudá-lo...

Todos Os Nossos Ontens, conta a historia de duas garotas, Em e Marina. Em tem o objetivo voltar ao passado para matar o causador de muitos sofrimentos, o doutor. Ela descobre que um sentimento ainda mesmo que mais sofrido que seja, mais duro ele ainda está lá, armazenado, escondido. Marina é uma garota de classe média alta, uma adolescente como muitas outras. Nutre um amor platônico por seu amigo de infância e um super nerd, James Shaw. James é um garoto prodígio que esta no seu doutorado aos 17 anos, seus melhores amigos são Finn e Marina.

Devido a alguns acontecimentos eles unem-se ainda mais.O valor da amizade nesses momentos são postos a prova, Marina pode ser uma garota fútil e esnobe, mas sabe ser amiga e companheira. O incrível desse livro além da sinopse é que a amizade dos três é posta a prova o tempo todo. A amizade e o amor são algo muito forte e bem retratado ao decorrer da história.

Em, é forte, determinada, independente e tem em suas mãos matar alguém que foi muito importante na sua vida, alguém por quem um dia foi cegamente apaixonada. O amor às vezes nos surpreende em lugares que nem imaginamos, Em descobre o amor que sente pelo seu companheiro de tortura da cela ao lado da sua. Juntos eles escapam da prisão e voltam no tempo, daí a missão – enlouquecedora – começa.

A determinação das duas garotas é algo que me deixou fascinado, o ivro é lindamente construído, tem romance? Tem, mas como estamos acostumados, quantos livros vocês leram que o amor surge em meio a sessões de tortura? De medo? De pânico? Pois é, me surpreendi com a leitura pela reviravolta que ocorre no final, que fiquei simplesmente chocado – nervoso – e muito tenso.

Todos Os Nossos Ontem aborda a viagem no tempo como meio de salvar um futuro não tão distante, um futuro que pelo que vejo hoje em dia, pode sim ser possível. Mas ainda bem que o governo não tem uma máquina do tempo, não se traria mais benefícios do que malefícios. Só sei que isso afetaria a vida do mundo em um grau catastrófico.

É um livro que recomendo como disse, a leitura me surpreendeu positivamente. Se não se interessarem pela sinopse, dêem uma chance mesmo assim, garanto que não vão se arrepender.


Leandro Matias